terça-feira, 11 de agosto de 2009

Final Cut: Entendendo como Hollywood Acabou Sendo Comandada por um Bando de Debilóides

Escrever sobre "Heaven's Gate", o épico que afundou a United Artists e arruinou a então promissora carreira de Michael Cimino, exigiria um post grande demais até para meus padrões, de modo que não sei se vou chegar a fazê-lo em detalhes um dia, mesmo porque até hoje não formei uma opinião definitiva sobre a obra. Tendo, em síntese, a achar que o filme, por um lado, é um triunfo técnico e uma demonstração de domínio da arte cinematográfica em sua dimensão puramente visual e, por outro, a considerá-lo um fracasso narrativo.

Seja como for, sempre me emputeceu o fato de que o filme, ao contrário de outras obras infames, praticamente não foi visto por ninguém, embora seja quase universalmente desprezado com uma porcaria. Meu conselho (que ninguém solicitou, mas estou dando assim mesmo, porque o blog é meu e eu digo o que quiser) portanto, é o seguinte: deixe de ser maria-vai-com-as-outras e assista à porra do filme antes de proferir qualquer juízo. Seja qual for sua opinião, é inegável que a obra de Cimino foi um marco na história do cinema.

Lamentavelmente, "Heaven's Gate" foi um marco porque serviu de desculpa para transformar a Hollywood transgressora dos anos 70 na bosta pasteurizada que ela, essencialmente, é hoje. O que nos leva ao tópico deste post: "Final Cut: The Making and Unmaking of 'Heaven's Gate'", um fantástico documentário sobre a produção do filme, como a coisa saiu de controle, como os defeitos da obra e os prejuízos que esta gerou foram exagerados muito além do razoável pela mídia e resultaram no fim da United Artists, transformaram Cimino num pária e serviram de pretexto para a indústria de cinema americana ser monopolizada por um bando de executivos e contadores retardados que não fazem a menor idéia do que é qualidade. É, também, um retrato fascinante da personalidade de Cimino. Pode-se dizer tudo sobre o homem: que ele era um porra-louca, um megalomaníaco e um desequilibrado arrogante sem a menor noção de razoabilidade. Uma coisa, porém, é inegável: o homem era (e continua sendo), sem dúvida, um Artista com "A" maiúsculo, com um domínio ímpar de seu ofício, uma visão única e convicções inflexíveis. Era, enfim, o tipo de cineasta que, salvo raríssimas excessões, hoje não consegue um orçamento decente para dirigir um filme, a não ser que seus últimos dez filmes tenham rendido o quíntuplo do que custaram. Por tudo isso, é um indivíduo que, apesar de seus inúmeros defeitos (que o documentário também exibe sem frescuras), merece imenso respeito.

Final Cut (assim como Heaven's Gate), é, portanto, filme obrigatório para qualquer amante do cinema. E está disponível de graça no youtube, dividido em oito partes. Portanto, vá ver o documentário agora. Só de estímulo, eis a primeira parte:


11 comentários:

  1. Ótimo post. Coincidentemente, assisti a esse "Final Cut" semana passada, e há duas semanas finalmente vi a director´s cut do Heavens Gate (eu só tinha visto a versão mutilada, de duas horas, exibida nos Corujões da Globo).

    Realmente, o maior crime de Cimino e de Heavens Gate foi ter acabado com a influência do autor em Hollywood, colocando os homens do dinheiro no poder, o que desembocou nesse cinema debilóide que temos hoje, feito só para vender.

    Mas a culpa não é exclusiva de Cimino: Scorsese, Coppola e Spielberg também lançaram superproduções que não se pagaram naquele período. Infelizmente, sobrou para Cimino, um dos grandes cineastas da época, e que há anos não faz filmes.

    A propósito, gosto muito do Heavens Gate. Acho indicutivelmente uma obra-prima. O lance da narrativa lenta é porque o pessoal dos anos 80 não estava mais acostumado a filmes tão longos e parados (imagine hoje, então!!!), mas não esqueçamos os intermináveis espetáculos como E o Vento Levou... e Os Dez Mandamentos, que foram estrondosos sucessos de público mesmo durando uma eternidade.

    Enfim, Heavens Gate é um filmaço que ainda vai ganhar o devido reconhecimento. Provavelmente quando o Cimino morrer.

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  2. Na verdade Heavens Gate já tem o reconhecimento que merece. Bom, pelo o menos para quem entende e ama cinema de verdade, claro. Hunf!

    E Kurt, só vi agora sua nova descrição e tenho que dizer que não consigo parar de rir. Vc só esqueceu de incluir o Ronald como o Neil Diamond e eu, no teclado solo, tocando a trilha sonora da sua vida enquanto vc se afasta das explosões (Afinal, quem tem tempo de olhar para elas?)

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  3. Guerra, quando falo em fracasso narrativo, não me refiro à lentidão do filme - que, na verdade, considero uma virtude, pois realmente contribui para a imersão do espectador na história. Meu problema é que, algum tempo após essa imersão, o espectador (bom, este, pelo menos) fica com a sensação de que não há muita história sendo contada. Temos a formatura, aquele discurso niilista do John Hurt e aquela cena espetacular do baile; anos se passam e encontramos Averill alcóolatra e amargurado, uma visão do Velho Oeste que considero completamente ímpar (sem frescuras, o filme deixa você quase com a sensação de que está engolindo a poeira do ambiente), cenários, figurinos e uma reconstituição de época mais autênticos do que John Travolta saindo do armário, uma cinematografia belíssima que mostra plenamente o domínio de Cimino sobre a arte cinematográfica, um imigrante sendo morto (e aquela imagem da vulto do pistoleiro por trás do lençol seria icônica, se o filme tivesse sido visto por mais de uma dúzia de pessoas, seis das quais eram críticos "profissionais" que já foram propensos a detestar o filme), um bando vilanesco de barões do gado decidindo, sabe-se lá por que, que os imigrantes são um bando de almas sebosas que estão atrapalhando o negócio e têm que morrer, John Hurt bêbado o tempo todo e sem trepar nem sair de cima e Averill mandando todo mundo se lascar e dizendo que não vai aceitar tal sacanagem. Depois temos várias cenas dedicadas àquele romance totalmente desinteresante entre Averill e Ella Watson (e, num ponto, tenho que concordar com Bach: Cimino estava viajando. Isabelle Hubert era um colírio, mas a interpretação da moça como uma cafetina americana do século XIX não convence nem minha mãe evangélica, que ainda acha que Edir Macedo é um bom "homem de Deus"), o triângulo amoroso sumamente maçante envolvendo os dois e Nate Champion, várias cenas mostrando o cotidiano dos imigrantes, seus dramas e suas danças de patins em Heaven's Gate, Averill tentando convencer todo mundo que a merda vai bater no ventilador e todo mundo sem querer acreditar. Durante todo o tempo dedicado a isso, contudo, não temos uma caracterização decente dos imigrantes (eles não diferem muito daqueles camponeses da Transilvânia nos filmes de terror da Universal: são todos meio toscos, pobres e falam com um sotaque carregado) nem da maioria dos personagens (eu nem lembro do nome do personagem de Jeff Bridges e passei sem entender qual era, afinal, a do John Hurt e querendo dar porrada no personagem; dei um urro tribal de júbilo quando ele finalmente levou um tirambaço). Finalmente, faltando uma hora, uma hora e meia para o filme terminar, a história ganha ritmo novamente e a situação vai se exacerbando até chegar àquela cena fodástica da batalha final, que é tipo a irmã gêmea satânica da cena do baile: uma das coisas mais bombásticas, espetaculares e assustadoras da história do cinema (e os ambientalistas que me perdoem, mas se dez cavalos foram dinamitados para conseguir aquele resultado, eles não morreram em vão) e aquele epílogo totalmente deprimente. É como se Cimino tivesse lido sobre um evento histórico dos mais interessantes e obscuros, escrito um argumento, preocupado-se mais em criar uma atmosfera envolvente e autêntica, mostrando o Oeste Americano como ele realmente era, e esquecido de parar para escrever o roteiro, que foi improvisando à medida que ia filmando. Ou talvez o corte original de cinco horas e meia (que, infelizmente, acho que jamais veremos) fosse realmente a obra-prima sem precedentes que o cineasta queria mostrar. Mas a versão disponível, em minha opinião, é extremamente problemática.

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  4. Indiscutível, porém, é uma coisa: nenhum dos defeitos do filme justifica a fama teratológica que ele tem, muito menos as consequências de seu fracasso à forma de se fazer cinema em Hollywood e o estigma que ele deixou sobre Cimino, que considero um dos mais brilhantes cineastas vivos. Porra, nem merdas do calibre de "Batman & Robin", "Pearl Harbor" e "Battlefield: Earth", que não têm nem 0,001% das virtudes de "Heaven's Gate" e apresentam mil vezes mais defeitos a cada cinco minutos de projeção, provocaram esse tipo de reação. E o mais triste de tudo é que, como vi numa piada na cracked.com sobre 5 Oscars que foram prenúncio de desgraça para a carreira dos vencedores (os outros são Coppola, Lynch, Friedkin e Boorman), "Heaven's Gate" é provavelmente o filme mais esculachado e menos visto da história - as pessoas simplesmente tendem a descartá-lo com "aquela bomba que afundou a UA e Michael Cimino". Reiterando a máxima de Madre Teresa: eu odeio gente.

    JD, tens toda razão em suas crítica quanto à minhas omissões no novo perfil. O que temos que fazer, eu, você e o Perrone, é nos reunir e fazer um remake live-action daquele clipe. E, a propósito, uma coisa que eu adoro nas poucas entrevistas com o Cimino que vi é que, quando mencionam "Heaven's Gate", a atitude dele em relação ao "consenso sobre o filme" parece ser "Não vou dizer nada; vão se foder e vejam o filme antes de falar merda". Cool guys don't look at explosions; the flames are hot but their hearts are chilled; walk fast from the boring explosion and don't think about the people you've kiled.

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  5. killed. Ou, no caso, horses you've killed.

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  6. > Durante todo o tempo dedicado a isso, contudo, não temos uma caracterização decente dos imigrantes.

    Isso eu concordo. Ainda mais para um filme com quatro horas. Mas o maior problema, na minha humilde opinião, é que o triângulo amoroso não convence. No caso do Krist Kristofferson até vai, porque o filme tem várias cenas do personagem se relacionando com a Isabelle; mas o "amor" do Christopher Walker pela quenga cai do céu no roteiro, é algo que o espectador descobre de repente e que nunca convence, pelo menos não me convenceu. Também achei que faltou algo para o personagem do John Hurt, o cara não caga e nem desocupa a moita. Mas vai ver o desenvolvimento dos personagens estava naquela versão de 5h30min que o Cimino editou...

    Mas vamos ser justos: quando você pega um super-hiper-mega-ultra épico do passado, tipo um E o Vento Levou... ou O Nascimento de uma Nação, apenas os personagens principais têm um mínimo de desenvolvimento, e os outros também passeiam pelo filme como meras caricaturas. Toda vez que paro para pensar no E o Vento Levou..., por exemplo, só lembro de Scarlett O'Hara e Rett Buthler, às vezes da escrava negra dela, mas nunca lembro de outros personagens, e olha que tem dezenas!

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  7. Bom argumento, mas discordo. Não creio que a mesma lógica se aplique, mas, para me explicar, vou ter que sair da esfera de “blogueiro que escreve bobagens nas horas vagas” e adentrar a muito mais desagradável esfera de “pseudointelectual metido a crítico profissional de cinema”. Usando o exemplo de “... E o Vento Levou”, acho que a ênfase maior na caracterização de Butler e Scarlett O’Hara, em detrimento dos demais personagens, faz sentido porque os dois protagonistas, na verdade, são símbolos – para ser sucinto, símbolos da extinção/metamorfose sofrida pela aristocracia escravocrata do Sul estadunidense durante a Guerra Civil. A ênfase nos dois faz sentido porque, na verdade, os dois na verdade representam toda uma estratificação social que foi subvertida radicalmente pela vitória dos ianques. É sobre isso, em minha opinião, que versa a história da “... E o Vento Levou”. Por isso que, embora ache hilariante a descrição, discordo de uma crítica, que vi na IMDB, definindo o filme como “uma história interminável sobre a patricinha mais mimada e o cafajeste mais escroto do século XIX.” “Os Dez Mandamentos” ou “Ben-Hur”, por exemplo, também não são suscetíveis a esse tipo de crítica – eles não estavam querendo apresentar o “retrato de uma era”, especificamente, mas simplesmente contar a história de dois personagens – Moisés e Judah Ben-Hur, respectivamente.

    Já “Heaven’s Gate”, em minha interpretação, não se enquadra em nenhum desses modelos. Entendo que a intenção de Cimino era usar as “Guerras do Condado de Johnson” como meio de mostrar o “Wild West” como ele realmente era e não como Hollywood o havia imortalizado – um lugar inóspito, sujo e brutal onde os ricos e os fortes ou bem-armados prosperavam e os pobres, os fracos e desarmados se fodiam sem misericórdia (como o Clint fez com maestria em “Unforgiven”). James Averill não simboliza nada e o filme não é, propriamente, sobre ele – o personagem, na verdade, seria o referencial de empatia do espectador, o indivíduo médio que sempre acha possível aliviar as mazelas do mundo. E, no ponto de vista de Cimino, esse senso comum é totalmente equivocado – a “mensagem” do filme (e a exemplo do Renzo Mora, detesto ver filme “procurando mensagem”, mas é óbvio que “Heaven’s Gate” tem uma) é que nenhum bem-intencionado consegue mudar o status quo, por mais horrível que este seja. E, caralho, acabei de ter um insight sobre o personagem de Hurt (embora continue achando o indivíduo um pentelho e só a cena em que ele leva bala já compensa todos os defeitos do filme): ele fica fazendo piadas idiotas, bêbado e com um ar de superioridade inexplicável o tempo todo porque, mais ou menos como o Comediante de “Watchmen” (mas de forma muito menos badass), conclui que o mundo é uma bosta e sua maneira de lidar com tal conclusão é levar tudo como se fosse uma piada. Por isso me divirto quando leio algum “crítico profissional” dizer que o prólogo e o epílogo de “Heaven’s Gate” são “desnecessários” – porra, eles são fundamentais para entender todo o argumento do filme. No início, temos o personagem de John Hurt fazendo um discurso cínico, dizendo, basicamente, que vê nenhuma motivação para tentar mudar o mundo; no epílogo, temos Averill (que foi ao Oeste, após se formar em Harvard, basicamente, para levar o que aprendeu a territórios ainda não “civilizados”) num cruzeiro, engravatado, casado ou amancebado com uma dondoca e obviamente infeliz – está, enfim, vivendo no mundo confortável, elitizado e alienado que ele tentou evitar ao se mandar para o Oeste. A mensagem é que tudo que ele fez ao longo do filme foi uma perda de tempo. O que Cimino diz, enfim, é que tentar “mudar o mundo” é um exercício de futilidade. Não concordo totalmente com essa opinião, mas reconheço que é preciso o cara ter uns cojones gigantescos para fazer um filme que traz o tipo de mensagem que 99,9% do público não quer ouvir.

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  8. O problema do filme é que Cimino, ao escrever o roteiro, parece ter perdido o fio da meada: ele não retrata bem os fazendeiros, os imigrantes nem os mercenários. Aquele romance entre Averill e Ella, embora convença pelo tempo mostrado entre os dois, destoa totalmente do tom do filme (parece que ele parou no meio do roteiro, chamou a Glória Perez, disse “vai escrevendo alguma coisa aí enquanto eu preparo as tomadas perfeitas” e depois retomou a história de onde tinha a “teledramaturga” tinha parado) e o triângulo amoroso, além de igualmente prosaico, é, como você mesmo disse, totalmente artificial – de onde surgiu a tal paixão do Champion pela moça? E por que porra o filme dedica tanto tempo a esse trololó insosso, quando podia estar centrado na parte realmente interessante – a caracterização dos barões do gado e dos imigrantes, a relação entre estes, e, consequentemente, que levou à escalada do conflito que culmina na bagaceira final? Falando, ainda, no Champion, a ingenuidade do cidadão quando descobre os planos dos “fazendeiros malvados” é risível: logo no começo do filme, o cara mete um tirambaço nos peitos de um imigrante que estava desarmando, no quintal, tratando um animal caçado e depois se surpreende quando descobre que seus patrões não são “gente fina”? Parece uma piada de sitcom em que o cara diz para outro não contar a ninguém que colocou chifre na mulher e o interlocutor responde “Ihhh... quer dizer que não era pra eu contar?” Compare essas caracterizações com as das prostitutas, dos rancheiros “criminosos”, do xerife Little Bill e do English Bob em “Os Imperdoáveis” e você vai entender por que considero o filme um fracasso narrativo.

    Agora, fracasso narrativo ou não, é óbvio que Cimino, ao contrário do pensamento predominante, tinha algo de relevante a dizer e, se o disse com pouca eloqüência, pelo menos compensou os defeitos do roteiro com um apuro técnico que vi poucas vezes. Me emputece ver “críticos profissionais” dizerem que o filme não tem nenhuma substância, que foi um desperdício de dinheiro, que Cimino não tinha noção do que estava fazendo. O filme me lembra aquela frase de Anthony Hopkins no final do “Alexandre” Oliver Stone: se o objetivo do diretor era o que eu presumo, Michael Cimino pode até ser fracassado, mas é um fracasso que paira, imponente, sobre sucessos de outros. E, mais uma vez, a versão que vimos não era a visão do diretor. O corte original dele era de 5:30h. Vai que este, realmente, era uma obra-prima sem precedentes na história do cinema. Quando eu vi “Final Cut” e Bach reclamou que, no corte original de Cimino, só a batalha final já tinha a duração de um longa-metragem, minha reação foi “Porra, e você acharam isso ruim? Uma cena de batalha de mais de uma hora e meia? A única coisa mais massa que consigo imaginar é se a Cléo Pires e a Scarlett Johansson me chamarem para uma suruba!”

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  9. Amigos:
    Se ainda não leram, fica a recomendação: "COMO A GERAÇAO SEXO-DROGAS-E-ROCK 'N' ROLL SALVOU HOLLYWOOD", de Peter Biskind, conta a história completa de Cimino e outros malucos que reinventaram a sétima arte e daí jogaram tudo fora, para alegria dos "executivos e contadores retardados". Uma vez fiz uma consultoria (nome bonito para "rodar a bolsinha") para o braço de um grande estúdio aqui no Brasil, na área de Home Video. O chefão era um francês insuportável, que entendia tanto de cinema quanto eu de partículas atômicas. Desnecessário dizer, não nos demos muito bem, mas o resumo da ópera é o seguinte: os contadores retardados venceram e estão colocando seus seguidores no mundo inteiro.
    Abração
    Renzo Mora

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  10. Finalmente alguém que vê o cinema contemporâneo como ele realmente é. Hollywood rendeu-se a babaquice declarada e à cultura do "eu quero mais dinheiro" o tempo todo. Vide essa enxurrada de tecnologias (3D, Imax, CGI), que, pra mim, não melhoram em nada um filme quando ele é ruim por natureza. Fazer o quê... Ainda bem que existe o You Tube e os piratas, salvadores da pátria que nos apresentam os filmes que nunca entram em circuito e que sempre estamos mais interessados em ver.

    Cultura? O lugar é aqui:
    http://culturaexmachina.blogspot.com

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  11. Kurt, meu velho, se vc ainda respira, pisque duas vezes!

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